Mais frequentemente, se apresenta com substituição do tecido cavernoso por tecido cicatricial, este tecido apresenta elasticidade muito menor que o tecido original, portanto, quando da ereção, a expansão dos corpos cavernosos é desigual e surge a curvatura, mais comumente lateral e cranial, mas pode acontecer em qualquer direção dependendo do local de surgimento da cicatriz. 

Em nosso organismo, toda agressão tecidual vai gerar uma resposta. Esta resposta é um processo inflamatório, sendo assim, o desfecho do processo inflamatório é um processo cicatricial. Neste caso o processo cicatricial, está representado por um tecido fibroso que , além de não expandir, pode apresentar um certo grau de retração. 

Por muito tempo, acreditava-se que microtraumas provocados durante a vida sexual do indivíduo, fossem os precursores desta curvatura, entretanto, esta teoria não possui um embasamento bastante sólido. Outra situação, bastante complexa, é o fato de que a placa formada no corpo cavernoso, é material cicatricial mas durante a evolução da doença, o tecido pode voltar a apresentar elasticidade e a curvatura pode regredir em alguns casos.

Os tratamentos são extremamente diversificados, indo de tratamento clinico com uso de medicações de uso sistêmico, ou local, passando por tratamentos mecânicos como ondas de choque e nos casos, mais severos o tratamento cirúrgico da curvatura, tratamento da placa, ou em situações mais graves , o implante de prótese peniana.